Procura o café mais cuqui de Malasaña. Pede um brunch. Ou uma tigela de cereais bunda de toppings. A foto. Um reflexo no vidro da ray-ban. Um selfi com a espuma do café-com-leite. Filtro desfoque a respeito do topping. Encontra-se o botequim e etiqueta óculos, a bacia, um floco de aveia e a alguma celebridade random. Uma frase motivacional de tudo a 100 seguro que ajuda: “Persegue seus sonhos, eles imediatamente sabem a trajetória”.
Faça uma story. Refrigera outra vez. Mal se teria que conceder a coisa para que as marcas não começarem a chamá-lo, a dar-lhe a roupa, a convidá-lo pras festas mais exclusivas, a suplicarte um novo postagem, outro baixo-almoço. Ser tratado como o que é: um influencer. Mais de 20 milhares de pessoas trabalham como influencers em o mundo todo. A profissão do século XXI, diziam. Visualizações e foram lançados, influencers e vice-versa. Um negócio que movimenta mais de 1 mil milhões de euros e que chegou para reinventar o mercado de publicidade.
ao final e Ao cabo era tão acessível como acumular seguidores e digitar uma mensagem no Twitter ou fazer upload de uma foto no Instagram, elogiando as virtudes de um artefato pra que as vendas se disparasen. Nos últimos tempos temos visto como um hotel de Dublin vetaba o acesso a todos os influencers depois de um youtuber pedisse 5 noites gratuitamente, em troca de publicidade. Ou remendada do Fyre Festival, um evento musical sobrepromocionado por estrelas das mídias sociais que provou ser uma farsa. Ou aquele acompanhamento que queria ingerir sem custo algum em DiverXo para depois lembrar o restaurante (3 estrelas Michelin) de Dabiz Muñoz entre os seus 2.000 followers.
todavia, poucos casos são tão sintomáticos do novo panorama como o de Arii, uma influencer norte-americano de 18 anos e 2,6 milhões de seguidores no Instagram. Sua primeira imagem da subiu em setembro de 2017 e hoje acumula 139.651 megustas. Tantos seguidores, tantos likes e tantos comentários acumulava @arii na sua conta que decidiu lançar tua própria linha de roupas.
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Não foi comercializado ou 36 t-shirts, o mínimo para encomendar os pedidos. “Olá, me quebra o coração ter que publicar esse artigo”, admitiu o outro dia numa mensagem (de imediato eliminado) em que reconhece o teu fracasso. “Eu sabia que ia ser dificultoso, mas eu vos dando tão prazeroso feedback que eu pensei que a gente gostou e o compraria. Ninguém manteve a sua frase e, desta forma, a corporação não vai poder atender aos pedidos de pessoas que sim fez alguma compra, e isso me quebra o coração” (Emoticons de coração preto). Sua confissão foi 35.788 likes, cerca de 35.770 mais likes que camisas vendidas.
Entre uma figura e outra, há uma gigantesca bolha inflada a respeito da indústria do postureo. “O teu caso, é muito sintomático da fraude a respeito do que têm crescido alguns influencers. A maior quantidade de sua comunidade é falsa e teu público é de muito baixa particularidade. Mais da metade de seus seguidores são bots (usuários falsos automatizados) e alguém deveria avisá-lo de que um bot não compra t-shirts”.
Quem resume o drama 2.0 de Arii é Luis Díaz, CEO da agência de influencer marketing Human to Human (H2H). A tragicomédia de uma moça, é só um modelo extremo de uma realidade que prontamente é inadmissível disfarçar com filtros de cores. No ano anterior, H2H apresentou um estudo para sondar o estado do sector em Portugal e as conclusões são de performance de retirar. “O negócio aumenta visto que o marketing com influencers dá certo. Continua a ser mais competente do que a maior quantidade da publicidade em meios digitais, contudo tem êxito se for bem feito e não com qualquer um”, explica Diaz.
O truque é fácil (e barato). A Internet está repleta de blogs que permitem comprar seguidores em cada mídia social para ganhar peso a sua influência. Por menos de 10 euros você podes adquirir 10.000 novos followers. Por setenta e cinco euros, 100.000. Ter 10.000 likes na sua última imagem custa por volta de dezoito euros e receber 500 maravilhosos comentários, menos de 50 euros.
Os especialistas dizem que alguém tem o dia contato com mais ou menos 3.000 marcas, porém só uma de cada 4 lhe é considerável. Segundo um estudo da multinacional francesa Havas, 77% das marcas que existem nos dias de hoje, e poderá morrer nesta mesma tarde e a cada comprador importaria mais mínimo. A gente está saturada de publicidade e começa a sofrer assim como o que tecnicamente é chamado de Branded influencer fatigue (BIF), ou, o que é o mesmo, estamos até o gorro de os bem-aventurados influencers. “Os influencers se tornaram populares, de repente, visto que lhes dava importancia e arrastou uma comunidade muito enorme que interessava às marcas.
Passou de ser uma moda, a uma profissão. Todo mundo queria ser youtuber ou influencer e, no fim, o modelo se desgastou”, explica Neus Soler, professora de Marketing Digital da Universitat Oberta de Catalunya (UOC). Hoje, segundo um estudo da Bazaarvoice na Europa, mais da metade dos clientes estão cansados de mensagens repetitivos e de pouca peculiaridade, o que publicam os perfis mais seguidos nas mídias sociais. São muito materialistas e distorcem a existência real. Quatro de cada cinco usuários confia mais em um consumidor desconhecido que em um influencer. “Foi tergiversado o conceito inicial”, salienta Soler.