No universo digital, onde tudo se move entre os extremos e a brevidade é a norma, o “zasca” ficou uma arte. O palabro vem a denominar estas “respostas cortantes” que em tão alto grau proliferam no Twitter, esses “chascos” ou “escarmientos” que recebem os que se passam de prontos (ou listas).
Essa é, ao menos, a descrição que dava a Real Academia Espanhola (RAE) no passado dia 11 de fevereiro, na rede social, ao mesmo tempo que anunciava que de imediato estavam estudando a inclusão do termo no Dicionário. Pode parecer uma anedota, mas o reconhecimento académico do “zasca” é, de algum jeito, a confirmação de que esta se tornou uma de suas melhores ferramentas pra regressar ao público. O Erudito Casa cultivado com freqüência em seus tweets. “Posso contar que a correia é negrA, no entanto não é marronA.
Estamos a discriminar as marronAs? Sou grato por tua atenção”, perguntava uma usuária há poucos dias. “Há adjetivos de duas terminações, como “vermelho, -ja”, “amarelo, -l” ou “pronto, -ta”, e outros de uma única conclusão, válida para o masculino e pro feminino, como “marrom”, “azul” ou “besta””, replicaron da faculdade. A irônica possibilidade dos exemplos não tardou a correr como a pólvora e a resposta acabou por ganhar o adjetivo “viral”.
Já se vêem: uma exatidão linguística transformada em sucesso de massas (…) O sentido do humor, que tudo poderá. Nos tempos analógicos, no momento em que ainda se vendiam dicionários em papel, as consultas de língua espanhola chegavam por fax ou por telefone. E eram mais privadas: não iam além dos limites da faculdade. Desde assim, a RAE atende todos os dias em torno de trezentos dúvidas por essa rodovia pública. A conta da geridos conjuntamente por uma equipe de linguistas e profissionais de comunicação.
a Sua alegação é responder a todos, porém a toda a hora sério e com tom solene. E é aí que está a chave da graça. “Desde que aceitaram almóndiga pode-se aguardar cada coisa”, censurou um acompanhamento (um de tantos com a mesma mantra) há um tempo. A réplica, por exatidão, foi antológica: “A variante de “almóndiga” existia no português antigo e está no dicc.
- Vicente Fdez de Burgos (discussão) 11:42 4 fev 2018 (UTC)
- Jusaavedran (discussão) 14:Cinquenta e três 12 abr 2017 (UTC)
- GONZÁLEZ-CAPITEL, C. 2001. Mediação x 7. Barcelona: Atelier
- Resolução de guerras: Gerenciamento de conflitos
- Jovens em ação
- Inserir/editar link
- Comunicação estritamente formal entre os diferentes sectores
- 6# Tira partido da geolocalização
1ª ed. em 1726″. Mas desde a Academia insistem: não o fazem de má-uva, “no entanto, no fim, se torna viral tudo”. Em seus inícios, a RAE, seguindo um pânico generalizado, destruição, de um exagero de seriedade no Twitter. Mas portanto veio a Polícia Nacional, a enorme pioneira na flexibilizar a comunicação institucional nas redes sociais, que inventou uma nova forma de se aproximar do público que mudou completamente o panorama das redes sociais. “O problema é que acreditávamos ser chato e sosos e rancios éramos associação. O que há que fazer é estar dispostos a conduzir-se para o cidadão e não pro chefe, para se conectar com as pessoas.
Pra seriedade são as páginas da web. No começo isto era muito polêmico. E depois isto passou a ser imitado por muitos”, recorda Carlos Fernández Guerra, autor daquela revolução e hoje responsável digital da Empresa. I. Em novas palavras: despertar o interesse, doar utilidade e comprar um extenso embate.
Isto consegue-se, especialmente, puxando engenho, estando ao dia, citando os códigos da comunidade e, por esse caso, levantando a ponta da língua a partir de hoje. Há que tentar, errar, e reverter a testar. E tudo sem esquecer do conteúdo, que a todo o momento precisa ser de particularidade.
Com um exemplo se sabe melhor. RAEconsultas Efetivamente, entre cada sintagma repetido deve ser digitado vírgula: “E vai pro terceiro, e vai pro terceiro, e vai o terceiro gol do River, e gol do River”. Esse gesto, supostamente um tanto, foi um amplo acerto, que acumulou mais de 14.000 retuits.