Estado Livre Do Congo 2

Estado Livre Do Congo

A começar por 1900, a imprensa europeia e norte-americano começou a avisar a respeito as dramáticas condições em que vivia a população nativa do território. As manobras diplomáticas e a pressão da posição pública conseguiram que o rei belga renunciasse a seu domínio pessoal a respeito do Congo, que passou a se tornar uma colônia da Bélgica, ante o nome de Congo Belga.

Em 1482, o navegador português Diogo Cão “descobriu” a foz do rio Congo. Três anos depois, em 1485, subiu o rio até a atual cidade de Matadi. Os portugueses, que estabeleceram um produtivo contato com o reino do Congo, transformaram a localidade em um dos centros do comércio de escravos. Todavia, devido às pressões dos países abolicionistas, em meados do século XIX, o tráfico de escravos com destino ao Brasil e ao Caribe foi interrompido. Após a abolição do tráfico continuou pela localidade, o chamado legitimate trade (“comércio regular”) de produtos como o óleo e as sementes de palma, marfim e borracha.

  • Um discurso que vale a pena acompanhar…
  • Um Definições e limites
  • 1968-1986: Primeiros anos e começo da carreira[editar]
  • 3 O segundo governo de Hipólito Yrigoyen (1928-1930)
  • Capítulo 4×076 (801) – “Conto De Natal”

Na zona da foz do Congo haviam determinado suas bases casas comerciais de diferentes países europeus (França, Portugal, Inglaterra e Países Baixos, principalmente). A localidade oriental do Congo foi dominada por comerciantes muçulmanos de língua swahili provenientes de Zanzibar que se abasteciam de escravos na região. O mais poderoso destes comerciantes foi Tippu Tip, soberano de um reino perto ao rio Lualaba. Teoricamente, terminar com o comércio de escravos na África Central, seria um dos objetivos dos colonizadores europeus.

todavia, o rei da Bélgica, Leopoldo II, não era da mesma avaliação que os seus compatriotas. Desde antes de aceder ao trono tinha exibido um amplo interesse por cota da organização colonial. Seu paradigma era a exploração holandesa de Java, a qual considerava “uma inesgotável mina de ouro”. O rei voltou sua atenção primeiramente no Oriente, no entanto logo se convenceu de que não existia na Ásia nenhum espaço disponível que lhe permitisse fazer seus projetos fantasiosos. No discurso com que abriu o congresso, Leopoldo levantou a inevitabilidade de civilizar a África Central.

A AIA foi constituída em quatrorze de setembro de 1876, com sede em Bruxelas, perante a presidência de Leopoldo II. A agregação era, pela aparência, meramente filantrópica. O comité executivo da associação o faziam, além do respectivo Leopoldo, um alemão (Gustav … Que), um inglês (Sir Barthe Frere) e um francês (Quatregages). Os comitês nacionais, entretanto, não tiveram grande sucesso, excepto em França, onde o seu presidente era Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez.

Desde que em 1482, Diogo Cão descobriu a foz do rio Congo (o que ele denominou, com apoio nas palavras de seus informantes nativos, rio Zaire), só se tinham feito tentativas de sondar o rio. Cão chegou só até a altura da atual Matadi. Séculos depois, em 1816, a expedição do capitão da marinha britânica James Tuckey fracassou pela tentativa de subir o rio, o qual retirou durante décadas os europeus dessa corporação.

O inglês Verney Lovett Cameron chegou em 1873, a Nyangwe, às margens do rio Lualaba, partindo do lago Tanganika. O italiano naturalizado francês Savorgnan de Brazza, realizou no dia 13 de novembro de 1875, numa viagem, por encomenda do governo francês, subindo o rio, dessa maneira parte do império. Brazza descobriu outra via de acesso ao Congo desde a colônia francesa Gabão, e conseguiu acordar o interesse de França por colonizar a região. Em 1878, Stanley expôs seu plano de Leopoldo da Bélgica. Stanley partiu para África em janeiro de 1879. Desembarcou primeiro em Zanzibar pra recrutar o pessoal da expedição, e, logo em seguida, continuou a viagem para o Congo, por rodovia marítima, a partir do canal de Suez.

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