Em cartazes, e na estrada, tem encurtado o seu nome na sua tentativa por comandar a capital das ilhas Baleares. Distante de formalismos, concorre tal qual a chamam de familiares e amigos. “Bom dia, sou Marga Durán e me apresento a prefeita de Palma”, repete-se nos apertos de mão pela rua. Os cidadãos recebem com agrado, surpresa ou ceticismo, dependendo do grau de descontentamento político em que se encontrem.
Dessa maneira, lança-se a proteger o trabalho dos governantes. A resituarla. “É uma profissão muito desprestigiada. Só por se expor, agora é suspeita de alguma coisa. Noto essa atitude, entretanto pretendo defender as centenas de pessoas que, em todos estes anos foram dedicados honradamente à gestão pública. É um trabalho abundante.
Há muita gente que se deixou os cílios trabalhando pros outros. A corrupção não sabe de siglas, é um tema pessoal. Um político corrupto não é um político, entretanto um criminoso”, assegura com paixão e convicção. Marga Durán é ainda e também Margalida Durán, presidente do Parlamento, cargo solene e sóbrio que ela garante, tentou explicar em todos os povos de Maiorca que agora visitou. O fazia como se ensayara -sem saber – pra guerrear em uma política mais próxima e vizinha de frente pra distância e desconhecimento que supõe exercer de segunda a autoridade política do arquipélago. Foi dirigindo o Parlament depois de só dois anos pela política, de forma ativa.
Assessora da domínio imobiliária e com estudos de contabilidade, gestão e análise financeira, filiou-se ao PP em 2003 e teve uma participação ativa no conselho ambiente de Llucmajor. Antes, sua carreira se construiu, sobretudo, como gerente da promotora familiar de construção. “Vinte anos sendo autônoma”, ressalta.
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Por que, em vista disso, entrar na política activa? “Para modificar as coisas. Não há nada mais. Meu projeto é melhorar Palma. Sou honrada, honesta e trabalhadora”, responde empática e destemida. Tem 47 anos e, de entrada, um perfil mais carismático que Bauzá e Salom, candidatos que revalidan e acusam uma imagem mais fria.
Nasceu e sempre residiu a todo o momento na Palma, contra aqueles que a acusam de não entender a cidade. “Mas se eu morasse em mais bairros que nenhum candidato! “, exclama, antes de enumerar anos em Coll d’en Rabassa, as Avenidas, São Ferriol ou as ruas Balmes e Miquel Marquès. “Eu tenho 10 anos em madrid, no campo”, confessa.
Desde que preside o Parlamento está retornando ao centro da cidade por uma dúvida prática. Estudou nos colégios públicos de Sa Graduada e São Ferriol e, depois, no instituto Ramon Llull. Filha de um funcionário da Polícia Local de Palma, ficou órfã de mãe aos 15 anos de idade -sua irmã tinha 8-, conta com os olhos ansiosos.